Funcionários Públicos de Lagoa Real Agem como Cabos Eleitorais em Horário de Trabalho. Conduta é vedada por lei.
Lagoa Real, Bahia - A cidade de Lagoa Real, já conhecida por episódios controversos da atual administração, volta a ser destaque negativo.
Na manhã desta quinta-feira(18/07), surgiram denúncias graves envolvendo a Secretaria de Administração e um funcionário público do município, que estariam utilizando o horário de expediente para promover atividades eleitorais.
Kayse Teixeira da Silva, Secretaria de Administração, e Leonardo Dias Cardoso, enfermeiro do município, estão no centro de mais um escândalo. Segundo relatos recebidos em nossa redação, ambos têm sido vistos agindo como cabos eleitorais durante o horário de trabalho, “*prints*” de postagem feitas mostram a Secretaria de Administração em clara violação das normas de conduta para servidores públicos e cometendo ilícito eleitoral que certamente será investigado o Prefeito e o seu pré candidatado favorecido.
Os dois funcionários estão ativamente envolvidos na campanha do candidato da situação, conhecido como "Lagoa", que é apoiado pelo atual prefeito, Pedro Cardoso.
Testemunhas afirmam que Kayse e Leonardo têm utilizado o tempo que deveria ser destinado às suas funções públicas para buscar apoio e adesões ao candidato do prefeito, comprometendo a imparcialidade e a ética no serviço público. Além disso, a situação é agravada pelo fato de que Kayse Teixeira da Silva, prima do pré-candidato ligado ao prefeito, estaria obrigando outros servidores a postarem nas redes sociais as chamadas “adesões” em horário de trabalho, sob ameaça de exoneração.
Essa prática abusiva não apenas configura abuso de poder político, mas também coloca em xeque a credibilidade das instituições públicas locais. A prática de usar o horário de trabalho para atividades eleitorais não só prejudica o atendimento à população, que depende dos serviços de saúde e administração pública, mas também mancha a imagem da administração municipal.
A denúncia levanta questões importantes sobre a fiscalização e o controle das atividades dos servidores públicos em Lagoa Real. A população clama por uma resposta das autoridades competentes para que medidas sejam tomadas, garantindo que tais abusos não continuem a acontecer.
Enquanto isso, a indignação cresce entre os cidadãos que se sentem traídos por aqueles que deveriam servir ao público com integridade e dedicação. A cidade de Lagoa Real, mais uma vez, se vê envolvida em um escândalo que evidencia a necessidade urgente de reformas e maior transparência na administração pública.
O Radar 030, está a disposição para ouvir os envolvidos no caso.